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Como cheguei até aqui...

  • Foto do escritor: Michele Pereira
    Michele Pereira
  • 1 de mai. de 2018
  • 5 min de leitura


Eu sou a Michele Pereira, meu nome completo é Michele Pereira de Souza, mas uso o Michele Pereira mais comumente pois me consultei com uma numeróloga e foi bem interessante o que descobri..., mas ao usar Michele Pereira também me sinto honrando a minha raiz familiar materna, meus avós maternos nasceram pernambucanos, minha mãe carioca da gema, minha raiz materna é “sangue quente” vibrante e forte, combina com Pereira mesmo. Também tem o tempero da minha raiz paterna, o Souza vem do meu pai, me doando um tempero mais suave e leve, eu sou uma brasileira de raiz, me sinto honrada por ter nascido nesse pais maravilhoso, cheio de misturas e belezas, com um caminho lindo a seguir, vejo nosso pais como um jovem aprendendo a nadar sem professor.


Já eu nasci em São Paulo em 1982, em 10 de julho, se você fizer as contas pode saber quantos anos de idade eu tenho. Nascer em São Paulo é muito legal, uma cidade cheia de influencias, tem sua beleza e sua dor. Vejo beleza, vejo movimento em São Paulo.

Minha infância foi tão legal que eu tenho uma maioria de boas memórias, nem todas são boas e cor de rosa, mas a maioria das lembranças da minha infância e adolescência são boas, cheias de vida e amor. Parte disso se deve ao fato de eu ter sido criada junto aos meus avós e tios maternos, vivi um grande movimento de amor, mas isso eu exploro mais em outro texto.

Psicologia e amor


Quando chegou o momento de escolher o curso do vestibular eu estava em dúvida entre jornalismo e psicologia, mas me lembro de ter optado por psicologia ao perceber o meu grande interesse em decifrar os meus próprios sentimentos e mundo interno. Eu sempre me interessei por algo que não estava revelado, eu sempre fui questionadora e o curso de psicologia me pareceu responder algumas perguntas.


Desde o início do curso eu me apaixonei, amava tanto aqueles estudos que às vezes eu me sentia numa espécie de grupo de bruxos, magos ou iniciados, hoje eu entendo um pouco mais esse sentimento e lhe dou o nome de pertencimento, vejo que a escolha do curso sempre esteve ligada à minha vocação. Durante os 5 anos de formação aconteceram tantas coisas em minha vida, que ufa! Só de lembrar essa fase da minha biografia preciso de fôlego, eu nunca pensei em desistir ou questionei a minha capacidade de concluir o curso ou ser psicóloga. Tinha uma força bem grande me guiando e de fato, ser psicóloga é uma das grandes realizações da minha vida, se conecta profundamente com quem eu sou e quero ser.



Trabalhar com as pessoas e para as pessoas. Eu também sou uma pessoa.

Durante grande parte da formação em psicologia eu trabalhei em uma rede de lojas de shopping, uma grife brasileira bem bacana, dá para imaginar que eu me esforçava, sim, eu precisava ganhar dinheiro. Eu comecei como vendedora, mas rapidamente fui promovida à subgerente da loja, passei por vários shoppings, geralmente melhorando as comissões. Essa experiência foi bem importante, eu aprendi a me comunicar melhor, a lidar com as diferenças, com a persuasão, com números, com a equipe, em especial, foram as minhas primeiras experiências com entrevistas de seleção, até desligamentos eu aprendi a fazer ainda bem jovem. Desenvolvi um senso estético mais apurado. Além de amigos e muitas histórias para contar... enfim, sou bem grata a essa experiência também.


Quando cheguei ao quarto ano de cinco de formação eu comecei a querer e precisar entrar em minha área, fiquei em um dilema: perder os ganhos financeiros que tinha na loja ou trabalhar em um estágio remunerado na área de psicologia e ganhar menos dinheiro. Eu optei pelo estagio e foi tão importante, que bom que eu fiz essa escolha!


O estágio que eu consegui foi em uma Consultoria de Recursos Humanos, eu entrei como estagiária e fiquei 4 anos lá, aprendi muitas coisas ligadas à Recursos Humanos, entender o universo das pessoas, decifrar suas qualidades e talentos e buscar encaixa-los em vagas adequadas, pessoas nos lugares certos. No decorrer dos 4 anos foi efetivada e sendo promovida, ao sair já ocupava o cargo de coordenadora da equipe de Recrutamento & Seleção.

Em algum momento comecei a querer alçar novos voos, pensei comigo que eu precisava de experiência em grandes empresas, de preferência em uma Multinacional. E assim se fez, saí da Consultoria de RH e fui para uma grande rede de varejo americana como Consultora Interna de RH. Nessa empresa ampliei muito meus conhecimentos ligados à gestão de pessoas, metodologias modernas, melhores práticas em avaliação de desempenho, seleção, clima, engajamento, diversidade, entre outros tantos temas e experiências. Nessa vivencia eu estava amadurecendo e crescendo bem na frente dos meus clientes internos, aprendi muito novamente. Em especial comecei a aprender como a cultura organizacional tem uma força, de fato influencia comportamentos e ações.


Nessa época eu já havia concluído uma pós-graduação em Gestão estratégica de Pessoas e senti vontade de atuar em uma empresa Brasileira. Uma empresa gerada em nossa cultura, experimentar essa vivencia. E assim se fez, encontrei um grande grupo nacional. Nesse grupo eu pude desenvolver um trabalho mais autoral, do meu jeito, implementei novas ferramentas, novas formas de atuação. Durante grande parte do tempo que lá estive eu tive liberdade de criar e isso me fazia sentir motivada e presente. Nessa experiência profissional eu aprofundei os estudos em Arteterapia, e a Antroposofia chegou em minha vida definitivamente, ampliando meus conhecimentos e autoconhecimento. Nessa época eu fiz a maravilhosa formação de Coach do EcoSocial, uma formação em coaching com ampliação Antroposofica com o apoio da empresa. Tive oportunidade de desenvolver trabalhos com grande significado e profundidade, minha gratidão é grande a esta experiência também!


No fim do relacionamento com essa empresa, eu que estava chegando a um setenio ligado às questões essenciais da vida e me sentia um pouco desconectada de meus princípios, longe de mim mesma, não estava mais me sentindo livre, nem sendo respeitada como todas as pessoas devem ser. A empresa decidiu por me desligar e eu, por fazer o que meu coração estava pedindo!

Meu trabalho com significado


Eu decido ouvir um chamado interno de desenvolver um trabalho autoral de verdade, sem terceiros me ditando levemente como eu deveria ser, vestir e me portar, sem código de conduta criado por terceiros. Uma atuação que tem a forma da minha autenticidade.

Chego então nessa forma de atuação que tem um grande significado para mim, eu me sinto grata todos os dias por poder realizar esse trabalho da forma como eu acredito. Fazendo uma mistura dos meus conhecimentos, das minhas vivencias e algumas novas experimentações. Com uma base de estudos bem sólida eu posso olhar no olho dos meus clientes e saber que estamos juntos numa jornada de busca verdadeira pelo desenvolvimento, crescimento e autoconsciência.


A cada dia de trabalho eu sinto meu coração vibrar, me sinto viva e contribuindo para algo maior, além da minha compreensão, mas com uma grande certeza de que estou no caminho certo.

A trajetória em busca de quem somos sem dúvida não é fácil, exige uma dose de coragem e de vulnerabilidade. Acreditar em si mesmo é um processo que precisa de autoconhecimento e verdade. Eu acredito que as pessoas podem se desenvolver e encontrar seu lugar único no mundo, aquele lugar onde você se sente encaixado e um impulso confortável por continuar buscando. Tenho convicção que o trabalho é uma grande fonte de aprendizados.


Tenho convicção de que cada ser humano chega à Terra com um conjunto de talentos e um projeto a ser cumprido, gosto de pensar que o nosso projeto precisa ser descoberto para que a gente possa trabalhar nele, com devoção. Trabalhar a nossa vida como uma tarefa especial, talvez a nossa mais importante tarefa deva ser a de nos encontrarmos com quem nós somos.


E você, já parou para refletir, como você chegou até aqui?

 
 
 

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